quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Mexer para nada

Caros visitantes, reparem nesta foto : existe uma descontinuidade na linha superior, enquanto vão acertando a cércea. Se conseguirem notar algum desalinhamento, a diferença corresponde ao que foi "corrigido" após o licenciamento da obra!
Com toda a certeza há quem esteja a brincar com o pagode, pois desmontar toda a estrutura, para encurtar em dois palmos os pilares, é... o quê?
Depois lá está: "atrapalho quem quer investir".
Podem crer que não me vou calar !

2 comentários:

Unknown disse...

Caro Fernando,

Um bom ano para si, família e restantes amigos.

Por acaso esta foto é bastante interessante para o que temos estado a discutir. Quem não conhece o local haveria de pensar que o armazém iria "ficar em cima" da casa dos residentes da Rua da Barroca. Pois verificamos que ainda distará uns bons metros das propriedades e dos edifícios das casas. Respondendo ao seu último comentário e às perguntas insultuosas, a única pergunta que lhe fiz foi: "Quem sabe até, poderia representar um posto de trabalho condigno para um pai de família poder levar pão para a mesa dos seus filhos...não sei se conhece algum exemplo desses?". O que pode ter isto de insultuoso?

Quanto à questão de ser agraciado está muito equivocado já que tenho a minha própria empresa e não preciso de favores de ninguém. Apenas como empresário condeno estas burocracias que apenas servem para travar o desenvolvimento e não sou nenhum pau-mandado ao contrário de muitos.

Verifico é que as pessoas julgam que as empresas unicamente tem obrigações para com a Sociedade e ninguém se preocupa em criar boas condições para o seu desenvolvimento. Ainda você se admirou da Galucho ter-lhe cortado com o patrocínio da meia-maratona depois desta campanha que andou a realizar?!? O que esperava, um aumento do patrocínio? Não podemos ser tão "naifs"!

Cumprimentos,

João Santos

Fernando Andrade. disse...

Caro João
Quero retribuir-lhe os votos formulados e agradecer a atenção que tem dispensado ao assunto. Vejo que, se não o considerasse pertinente, não perderia tempo com ele.
Sobre a foto - o que se pretendia ilustrar era a diferença insignificante entre a cércea anterior e a actual. Dizem também os regulamentos que a distância da base ao eixo da via não pode ser inferior à altura do edifício, o que aqui não é respeitado e atenta contra as condições de vida de quem mora nesta rua, embora lhe pareça que "os bons metros" que separam a nova construção, das habitações, sejam suficientes.
Quanto ao "insultuoso", sejamos claros: perguntar "se eu conheço algum exemplo de pai de família que leve o pão para a mesa dos filhos!?" se isto não é insultuoso...
Fiquei mais descansado quando falou que tem a sua própria empresa e até concordo consigo quando diz que as burocracias entravam o desenvolvimento.
Mas o que está aqui em causa, caro João, é um capricho do Sr. Administrador da Galucho, habituado a um "quero-posso-e-mando" que não fica bem num Estado de direito, principalmente quando se tem o estatuto que ele tem. E quando se diz que ninguém está acima da Lei, é para acreditarmos, não lhe parece? Ter reclamado não deve ser confundido com "atrapalhar", mas deixaria de haver moralidade por parte das autoridades, para embargar outras obras que por aí se façam, de muito menor relevância urbanística.
Não me admirei com a retirada do patrocínio à Meia Maratona de S.João das Lampas, evento em que tenho estado envolvido com muito prazer, mas que não é meu (e com o qual nunca ganhei um tostão) mas da comunidade e assim, entendo que é a comunidade que acaba por ser vítima de um acto pessoal, só porque o Sr Administrador da Galucho não consegue separar as coisas.
Caro João, não espero que alguém me venha dar razão se a não tiver, mas enquanto não me for demonstrado o contrário, defenderei a qualidade de vida de quem aqui mora. E ninguém tem aqui uma 2ª habitação.
Se "atrapalho"... lamento.

Cumprimentos.

Fernando Andarde