O mistério destas coisas não é nenhum. Trata-se apenas de juntar dois mais dois.
O problema é que as coisas não podem ser ditas ou se o são cai o Carmo e a Trindade, por injúria, por difamação, por desonra de respeitáveis figuras. Figuras que têm uma imagem pública a defender e que são muito mais credíveis que um anónimo cidadão comum que, ainda por cima, é acusado de querer protagonismo nesta história nauseabunda. Quem me dera nunca ter tido a necessidade de me expor. Se o fiz, foi porque se calou quem tinha o dever de actuar. O preço desse silêncio não foi disfarçado. Mas não serve de prova. O mundo real é este. O outro, aquele que nos querem vender, é só a fingir. Publicidade enganosa. Venham falar-me de seriedade, de firmeza, de rumo certo, que me farão soltar uma gargalhada de mágoa.
“Vós que lá do alto império
Prometeis um mundo novo,
Calai-vos que pode o povo
Querer um mundo novo a sério.”
(António Aleixo)
Capa de edição 22/11/2024
Há 3 dias
1 comentário:
Estou deveras confuso, com alguns comentários...
Então, neste país, há ou não o direito à indignação?
Então neste país, houve ou não uma revolução, para que todos tenham o direito à opinião?
Então neste país, há ou não, o direito à resposta, a perguntas áqueles para quem nós os "zé ninguém", cumprimos com os deveres de pagar impostos, votar e ... etc.
Não estou com isto a dar razão a qualquer das partes... porque para mim, tudo isto não passa de falta de diálogo desde o início...
Mas de uma coisa estou certo, é que como cidadão cumpridor dos seus deveres e obrigações, também tenho o direito de me indignar, principalmente quando vejo situações que o "mais fraco é que paga as favas", sem direito a defesa, e ignorado pelo "poder" financeiro e politico... aí não me calam, certamente, a não ser...
Um abraço a todos.
AGE
Enviar um comentário