quinta-feira, 3 de julho de 2008

Assembleia Municipal

2 de Julho

O Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Sintra, Senhor Engenheiro Ângelo Correia, fez distribuir pelos deputados municipais, uma comunicação que lhe dirigi, informando do recomeço das obras embargadas da Galucho, em S. João das Lampas, tendo agendado o assunto no ponto “Expediente e Informações” para a sessão da A.M. realizada ontem, 2 de Julho.

Solicitando a palavra, o deputado André Beja, do Bloco de Esquerda, fez uma intervenção sobre esta matéria, com uma síntese do historial e questionando a Câmara sobre a forma como a tem encarado e qual a acção prevista para o futuro, caso continue o incumprimento.

Certamente por falta de tempo, nem o Senhor Presidente da Câmara, nem qualquer dos Senhores Vereadores presentes, responderam à questão levantada.

Se deixo uma palavra de apreço pela forma determinada como o Senhor deputado André Beja pôs “o dedo na ferida” deixo também uma de admiração por nem sequer “terem pestanejado”. Valentes!

…E continuam as movimentações na obra…

5 comentários:

Anónimo disse...

Sim , as obras continuam ,infelizmente perante a passividade de todos os moradores...

Fernando Andrade. disse...

Olá, Cristina.
Eu acho que não se pode falar em passividade de todos os moradores. Afinal, seria com isso que o Sr. JJ contava.
É verdade quenão houve reunião dos moradores para se tomar uma posição. Mas das conversas tidas e da recolha de opiniões, vi que todos discordavam da obra. Por isso entendi que tudo o que fizesse no sentido de "travar" o processo, seria em representação dos moradores e de todos os que acham que ninguém deve estar acima das leis que por vezes até têm sido severas para com quem cometeu pequenos delitos. O sentimento de impunidade com que esta obra avançou é que é preocupante e afecta não só os moradores da Rua da Barroca, mas todos aqueles que, neste País acreditam no princípio constitucional da igualdade dos cidadãos perante a Lei.

Anónimo disse...

Sr.Fernando concordo que ninguém deve estar acima da lei, mas será que se uma centena ou mais de pessoas forem despedidas, você e os mesmos da Junta vão ajudar a conseguir empregos, não sei se sabe mas o mercado de trabalho está péssimo.
Seria de aplaudir a sua iniciativa se S.João das Lampas fosse um exemplo a seguir, mas nessa terra falta tudo.

Anónimo disse...

Sr. Manuel Santos não podia estar mais de acordo, e acrescento que se o Sr. Fernando fosse dedunciar todas as obras ilegais de S.João e da sua freguesia, tinham de deitar abaixo metade da freguesia e nunca ele próprio podia trabalhar na Junta, pois podiamos pensar e estavamos no nosso dever, estará a pactuar com essas ilegalidades?

Anónimo disse...

Creio que será justo depreender das palavras dos caros Manuel Santos e José Francisco, que em tempos de "crise", será razoavel não olhar à lei, em nome da promessa do emprego. Quer-me parecer que é uma perspectiva um pouco redutora e, atrevo-me a dizer, sensacionalista da questão.
Insinuar que por S. João das Lampas não ser um exemplo no que a legalização de obras diz respeito, esta indignação contra um desrespeito gritante pela lei não tem razão para acontecer, também me parece uma posição errada.

Desengane-se quem pensa que esta obra era algo necessario para manter a empregabilidade da fabrica. De tal forma, que a empregabilidade se mantem.. Mantém, salvo seja, dado que um empregado da Galucho está algo dependente dos estados de espirito do presidente daquela fabrica, pelo menos é o que sou levado a entender por relatos que vou ouvindo nesta terra (S. João das Lampas).

Creio que, com o passar do tempo, se torna cada vez mais evidente que a ameaça dos desempregos, foi de facto usada pelo presidente da galucho como a sua carta mais forte, com a qual esperava obter carta branca da autoridade... e tal até poderia ter acontecido, caso a obra não gritasse a S. João das Lampas e arredores (porque a obra pode ser vista de Bolelas, das Areias, de Monte Arroio, e sabe-se la mais de onde) que está ali.
E o facto de ter recorrido a tal ameaça, so me faz lamentar profundamente que o Sr João Justino tenha sido condecorado pelo presidente da republica, e hoje ostente o titulo de "comendador". Não é de empresarios como este que portugal precisa, e não é com pessoas que se julgam não so acima da lei, como acima do seu proximo que este pais vai para a frente.

Felizmente, tudo parece ter acabado da forma que devia: os empregos mantêm-se, e a lei está a ser cumprida.

No entanto, e em defesa do Fernando, so posso dizer, que ele faria igual ruido na comunicação social, caso se concretizasse essa mesma ameaça.

Ha que pensar a longo prazo, e ha que pensar se Portugal no futuro terá alguma possibilidade de se afirmar internacionalmente, enquanto os seus habitantes não respeitarem a sua prorpia lei, e enquanto o estado não a fizer valer.
E também temos que pensar se a industria que nós queremos, é uma industria responsavel, e competente, ou uma industria que para levar a bom porto alguns caprichos pessoais dos seus dirigentes, se faz valer dos empregos que cria.

"think out of the box"
e perdoem-me alguma incorrecção em que possa ter incorrido com este comentario...