quarta-feira, 24 de março de 2010

Veredicto Adiado




Respondi à chamada e aguardei, serenamente, o momento de prestar, perante a Justiça, as explicações que me fossem pedidas para justificar a minha “declaração” que, sem o ser, foi considerada ofensiva.
Estávamos perante uma acção, com dois arguidos: eu, autor de um artigo de opinião e o Dr. Luís Miguel Batista, à data Director do Jornal de Sintra, onde esse artigo foi publicado.
Confesso que não sei se posso falar do que se passou, mas não virá grande mal ao mundo se o fizer.
A Srª Drª Juíza começou por tentar conciliar as partes, como é frequente acontecer nestes “crimes de difamação”, perguntando ao requerente se estaria na disposição de desistir da queixa caso houvesse um pedido de desculpas por parte dos arguidos. Se em relação ao Dr. Luís Miguel Batista foi possível chegar a acordo, relativamente a mim, nem era intenção do autor da acção aceitar desculpas (pois já tinha 79 anos e não estava para ser “enxovalhado” )nem da minha parte em pedi-las. Respondi que não pediria desculpa porque considerava não ter ofendido ninguém. O que fiz foi apenas invocar um princípio moral, de carácter genérico. Ouvi, também, vagamente, o seu advogado dizer que “as ofensas continuavam através de um blogue”).
Que este blogue não lhe é simpático, não tenho qualquer dúvida, mas existe uma grande diferença entre o denunciar dos erros cometidos e a ofensa.
Falarei mais tarde. No próximo dia 14 de Abril, às 14horas, voltaremos ao mesmo local, para se iniciar então o julgamento.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Vem aí o julgamento







No próximo dia 24 de Março, às 14h, no Tribunal de Sintra, serei julgado pelo "crime de difamação", por ter feito o tal artigo de opinião que incluía a frase " ... já não sinto orgulho nenhum em ser conterrâneo de um intocável fora da lei."
Lá estarei assumindo a responsabilidade pelo que disse não esquecendo que a "vitimização" de quem se sentiu ofendido, será apenas um "fait-divers" para que se esqueça o "crime urbanístico" cometido que, esse sim, faz várias vítimas : os moradores da Rua da Barroca e a Câmara Municipal de Sintra, descredibilizada na sua autoridade e no respeito que lhe é devido por todos os munícipes.
O que chateia é que as coisas são simples e há quem as queira complicar, ocupando aqueles que precisam de tempo para julgar casos verdadeiros.
Aqui existem apenas duas permissas :
1- A construção estava a cumprir com o que os regulamentos determinam e eu, então, serei "culpado";
2- A construção estava a ser feita à margem dos regulamentos e eu serei "inocente".

Tudo o que seja mais do que isto é querer colocar o acessório acima do essencial.
Se as expressões existem e se são fundamentadas, proferi-las não pode ser considerado crime.

sábado, 6 de março de 2010

Saloia TV - "Escândalo em S. João das Lampas"

A Saloia TV, abordou o assunto, com imagens e comentários de moradores.
Ora vejam :

http://www.saloia.tv/